quarta-feira, 4 de março de 2009

Coisas (a)normais, dias (b)anais


Bem-vindos a este canto sem grande interesse!

Saúdo-vos, desde já, com uma foto de pessoas num ambiente festivo onde, por acaso, consta também a minha pessoa. Isto para ser uma abertura em grande.
Aproveito, já agora, para comunicar que o propósito deste blog é ser atulhado com o amontoado de palavras e frases pseudo-coerentes resultantes da minha diarreia cerebral. Um grande bem-haja e deixo-vos já com uma pequena contribuição.






" Espera-me uma rua fria. Um sol pouco luminoso espreita por um rasgo de luz que as minhas mãos permitem passar. Nunca o chão se faz sentir como as nuvens que me encobrem a claridade, mas também ele é escuro e sombrio embora se disfarce com tapetes de folhas secas e pedras brancas e pretas. O passeio é estreito e a estrada é larga; desde quando é que as máquinas têm maior privilégio que um animal pensante? É ele que conduz as máquinas, e se este não as conduzisse o passeio teria o triplo do tamanho. O caminho seria maior, seriam mais as pedras e as folhas no chão, seriam mais os animais a passear e maior a quantidade de canteiros com árvores ao longo desta subida íngreme. Seriam mais as pedras brancas que reflectem a luz do sol, seria menos o alcatrão a comer os poucos raios de luz que as minhas mãos ainda deixam passar. Mas não, espera-me uma rua fria, e o vento a subir comigo. "


Puff *


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